Pois bem, agora é a vez do sentimento comum em Itália do "macho latino" reivindicar os seus afamados pretéritos censurarando a transmissão, na TV pública RAI2, do filme «Brokeback Mountain». Todas as cenas onde existiam gestos de afecto entre dois homens foram cortadas! Eu, pessoalmente, gostaria de saber se o filme faz algum sentido sem aquelas cenas. Sou capaz até de extrapolar ao ponto de dizer que o filme não tem razão de ser se não estiverem presentes as "tais" cenas, porque 'elas' são o filme!
Pode-se ver, por estas decisões "públicas", o estado a que chegou a Cultura de um país. Não fosse a Itália um país milenar, cuja história e mitologia é abundante em casos de homossexualidade, e outras originalidades de índole sexual, e pensaríamos estar a falar de culturas extremistas ligadas à fé islâmica. A consistência da atitude ainda é mais escandalosa, quando se sabe que todos os padres acusados de pedofilia, por exemplo, são transferidos de paróquia em paróquia, sem revelação do problema que suscitou a transferência, até ad extremis obterem santuário em Roma, onde ficam num qualquer retiro 'incomunicado' de propriedade do Vaticano. O que importa é manter as aparências!
Qualquer psicólogo estagiário saberia interpretar que é exactamente pela não denúncia, e mistificação da condição homossexual, que ocorrem estas aberrações pedófilas. Há muito que a homossexualidade foi retirada dos manuais científicos das doenças mentais - como era entendida no passado - e se a Igreja Católica a entende como prática imoral contranatura, também não podemos esquecer que o Vaticano entende todas as relações sexuais fora do acto procriativo como um pecado! E chega até à alucinada proibição do uso de preservativo num momento de pandemia de uma doença ainda incurável, sexualmente transmissível, que só pode ser controlada com essa prática.
Pode-se ver, por estas decisões "públicas", o estado a que chegou a Cultura de um país. Não fosse a Itália um país milenar, cuja história e mitologia é abundante em casos de homossexualidade, e outras originalidades de índole sexual, e pensaríamos estar a falar de culturas extremistas ligadas à fé islâmica. A consistência da atitude ainda é mais escandalosa, quando se sabe que todos os padres acusados de pedofilia, por exemplo, são transferidos de paróquia em paróquia, sem revelação do problema que suscitou a transferência, até ad extremis obterem santuário em Roma, onde ficam num qualquer retiro 'incomunicado' de propriedade do Vaticano. O que importa é manter as aparências!
Qualquer psicólogo estagiário saberia interpretar que é exactamente pela não denúncia, e mistificação da condição homossexual, que ocorrem estas aberrações pedófilas. Há muito que a homossexualidade foi retirada dos manuais científicos das doenças mentais - como era entendida no passado - e se a Igreja Católica a entende como prática imoral contranatura, também não podemos esquecer que o Vaticano entende todas as relações sexuais fora do acto procriativo como um pecado! E chega até à alucinada proibição do uso de preservativo num momento de pandemia de uma doença ainda incurável, sexualmente transmissível, que só pode ser controlada com essa prática.