As certidões extraídas do processo, relativas a escutas telefónicas que apanharam Vara a falar com Sócrates, estão há quatro meses nas mãos do procurador-geral da República.
(...) se para uns os quatro meses que o PGR já leva com as certidões entre mãos começam a ser um "tempo suspeito", outros, porém, consideram que isso apenas confirma a "ineficácia, a inépcia, e a desorganização" do serviços da Procuradoria-geral da República (PGR), defenderam, em declarações ao DN, vários operadores judiciários. (...)
"O PGR pode destruir as certidões, mas não as intercepções telefónicas." Esta é desde logo a certeza de um jurista ouvido pelo DN, e que pediu o anonimato, salientando que "as escutas que não tiverem interesse para a investigação devem ser destruídas". Mas, "é o juiz de instrução que ordena essa destruição", acrescentou, frisando que isto mesmo consta do artigo 188.º do CPP.
"É tempo a mais, é tempo suspeito, é obvio. O tempo das coisas às vezes é tão mais importante quanto as próprias coisas, sendo certo que a memória dessas mesmas coisas é muito rápida, e basta uma notícia choque para as fazer esmorecer." (...)
"O PGR pode destruir as certidões, mas não as intercepções telefónicas." Esta é desde logo a certeza de um jurista ouvido pelo DN, e que pediu o anonimato, salientando que "as escutas que não tiverem interesse para a investigação devem ser destruídas". Mas, "é o juiz de instrução que ordena essa destruição", acrescentou, frisando que isto mesmo consta do artigo 188.º do CPP.
"É tempo a mais, é tempo suspeito, é obvio. O tempo das coisas às vezes é tão mais importante quanto as próprias coisas, sendo certo que a memória dessas mesmas coisas é muito rápida, e basta uma notícia choque para as fazer esmorecer." (...)
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