Eu acho inacreditável todas as TVs virem a público com este caso que faz hoje 2 anos. Desde a SIC Notícias, à BBC, à Sky News e a RTPn - com uma outra produção, feita pelos investigadores do ex-detective da Judiciária Portuguesa actualmente afastado do caso, e sobretudo do emprego - aliás, investigação que eu pessoalmente acho bastante esclarecedora.
A miúda desapareceu. Ponto final.
O «Circo» feito pelos seus progenitores é vastamente lamentável -- claro que o desatino da dôr é sempre explicável em comportamentos pouco compreensíveis. Mas é a primeira vez que vejo tais expressões sentimentais explícitas em britânicos desde os livros de Agatha Christie.
O meu coração está com os pais que perderam a sua menina.
Mas, por amor de Deus -- já que até foram ver o Papa -- deixem este dramatismo Shakespeareano, porque qualquer dia o «fundo milionário» acaba para encontrar a menina, e têem os dois que voltar a trabalhar.
Esta encenação não me convence, do todo!
Muito menos me convence, contratarem uma equipe de cinema para vir a Portugal, fazerem um filme para o Chanell 4, e encenarem a noite «do rapto» como se ele tivesse de facto existido.
Ninguém sabe o que se passou. Porque foi um «rapto»?
Os cães, vindos de Inglaterra, especialistas em mais de 400 buscas assertivas, cheiraram «morte» no quarto, na sala e no carro.
Eu não entendo como se pôde encerrar este processo e despedir o Inspector.