domingo, 27 de julho de 2008

A VERDADE É UMA TERRA SEM CAMINHOS

Jiddu Krishnamurti nasceu em 1895 no sul da India. Foi descoberto com a idade de 14 anos por membros da Sociedade Teosófica, uma organização espiritual de cariz mundial.

Em 1911 foi ordenado Chefe da Ordem da Estrela, que era suposta vir a ser o veículo futuro para o seu papel de Professor do Mundo. No entanto, em 1929, ele chocou as 3000 pessoas que se encontravam reunidas em Ommem, na Holanda, com a dissolução da Ordem da Estrela, e a sua própria renúncia, proclamando que a verdade só pode ser encontrada dentro de cada um de nós e que não pode ser organizada.

Durante 90 anos Krishnamurti viajou por numerosos países e locais da Europa, América, Ásia e Austrália. Recusou ter seguidores e repetia nas suas conferências "Eu não sou o vosso Guru; vocês não são meus discípulos."

Muitos pensadores eminentes, cientistas e académicos vieram escutar e explorar a natureza da sua verdade. Entre muitos conta-se Aldous Huxley que afirmou "Foi como se tivesse ouvido um discurso do Buddha." Uma outra relação muito próxima foi com o Dr. David Bohm, um dos maiores Físicos Teóricos do mundo que trabalhou com Einstein e Oppenheimer. Outros notáveis que mantiveram contacto e diálogos com Krishnamurti conta-se o Professor Alan W. Anderson da Universidade da Califórnia e o Prémio Nobel Jonas Salk.

Krishnamurti instituiu diversas Fundações e escolas em Inglaterra, India, USA e Canadá. Até ao final da sua vida, em 1986, enalteceu sempre a necessidade da procura da verdade interior de cada um de nós, por outras palavras, "conhece-te a ti mesmo."

Dada a importância do seu discurso na dissolução da Ordem da Estrela, resolvi não o traduzir e apresentá-lo na íntegra, em língua inglesa. Foi nessa intervenção que Krishnamurti revelou talvez mais profundamente a verdadeira filosofia que sempre norteou a sua vida e que o fez recusar placidamente o papel que lhe tinha sido designado.

Basta clicar em "Pathless Land" para abrir o seu magnífico discurso de renúncia de Mestre da Humanidade