De seu nome próprio «Yan Ni» que escolheu como pseudónimo Shan Sa, que significa "sussurro de vento", nasceu em 72 em Beijing, começou a publicar poesia com 8 anos de idade e aos 15 anos recebeu um prémio de poesia. Ficou muito chocada com os horrores de Tien An Men em 1989 e partiu para Paris, onde se juntou ao seu pai, apenas com 17 anos. Estudou filosofia e sociologia na École Alsacienne.
Em 1997, com o seu segundo livro, "Porte de la paix celeste", conseguiu a Bolsa Gongourd para 'Primeiro Romance'. Em 1999, "Les quatre vies de saule", conseguiram-lhe o Prix Cazes.
Editando um livro por ano, como é tradição intelectual, em 2000 escreveu "Le vent vif et le glaive rapide"; em 2001, "The Girl Who Plyaed Go" e em 2002 "Le miroir du caligraphe".
«Imperatrice» surgiu em 2003 e é um grande romance, frondoso e enérgico: a história de uma mulher que vem do povo e que concentrará nas suas mãos mais poder do que qualquer outra antes dela.
Passa-se no século VII, em plena dinastia Tang, a história desta mulher que se torna Imperatriz Suprema da China, desafiando o poder dos homens e os tabús de toda uma época.
Escolhida aos 13 anos para ser concubina na Cidade Proibida, acabaria por marcar o seu tempo de forma fulgurante.
Com ela, e através dela, a China viveu um dos períodos mais esplendorosos.
Livro interessantíssimo para ser lido na praia a ouvir «o sussuro do vento» e o murmúrio do mar.