Zeus, conhecido também sob o nome Zeus Pateras, que consideramos relacionado a um mito, e não correspondente a uma figura histórica, vai buscar o seu nome à designação indiana Dyaus Pitar. Dyaus Pitar foi, por seu turno, buscá-la a Ptah egípcio e a Pitar; de Ptah provém a palavra "pater", ou 'pai'.
Zeus é ainda semelhante a Dyaus, que se tornou Deos, Deus, Dios ou Dieu. Zeus Pateras, tal como Dyaus Pitar, significa "Deus Pai". Em nenhum momento se trata aqui de um personagem histórico. Dyaus Pitar tornou-se Jupiter, na mitologia romana, e também não é representativo de nenhuma figura humana histórica. Na mitologia egípcia, Ptah, pai da humanidade é ao mesmo tempo o "deus-princípio" ou força invisível, ao qual o sol está ligado como mandatário visive, que traz a vida eterna à terra; por consequência, o "filho de Deus" seria na verdade o "sol de Deus".
Com efeito, de acordo com Hotema, o mesmo acontece ao nome do Cristo, que proviria do termo "Kris" (como no nome de Krishna), que é uma outra designação so sol. (Massey - Le Livre égyptien des morts, pp 1-2.)
Além disso, dado que Horus era chamado o "KRST", muitos séculos antes da designação judaico-cristã correspondente, podemos inferir sem a menor dúvida que o mito de Jesus Cristo constituia uma simples repetição do mito de Horus.
Segundo o reverendo Taylor, o título de Cristo sob a forma Hebraica, o Ungido, era propriedade de todos os reis de Israel, e dessa maneira "geralmente usado por todos os impostores, prestidigitadores, e todos quantos pretensamente se faziam passar por comunicadores sobrenaturais. Hotema faz questão de precisar que o nome "Jesus Cristo" não tinha sido oficialmente adoptado pela Igreja, sob essa forma, antes do Concilio de Niceia, em 325 d.C. (Massey - L'Introduction au Livre égyptien des morts). E que o aspecto barbudo e de cabelo comprido do deus Serapis foi usado para determinar a figura do Cristo.
Nos factos relatados, até os nomes de locais e denominações de personagens do Novo Testamento podem ser comparadas como transposições hebraicas feitas a partir de textos egípcios. Por exemplo, na história de Lazaro, ao personagem pretensamente ressuscitado de entre os mortos por Jesus, os primeiros cristãos, nem se deram ao trabalho de mudar o nome, El-Azar-us, correspondente à designação egípcia do personagem retirado à morte por Horus.
O conto egípcio era provavelemte anterior em mais de 1000 anos à versão judaica. (Lloyd Graham - Désillusions et mythes de la Bible, p.338). Este conto egípcio constitui uma alegoria ao curso do sol através da constelação Sirius, trazendo-lhe a luz da vida. (Massey - Christianisme gnostique et historique)
- Não é uma história verdadeira. O principal inimigo de Horus - na origem, a outra cara ou o aspecto "sombrio" de Horus - era Seth ou Sat, de onde vem Satan. (Walker, Massey, Churchward)
- Horus luta contra Set da mesma maneira que Jesus contra Satan, passando 40 dias no deserto, entre outras similitudes (ibid, p.398)
- Era em razão disto que o mito figuraria a victória da luz sobre as trevas, ou melhor, o retorno do sol libertando do terror da noite.
O nome Jerusalem significa "Local de Paz" (um voto piedoso), e o nome da cidade de Israel foi-lhe atribuido posteriormente aquele da cidade santa da paz (Salem) da Génese e dos textos sagrados egípcios, que existiam bem antes da Biblia. Da mesma maneira, Bethânia, cidade onde teria tido lugar a multiplicação dos pães nos evangelhos, significa "Quarto de Deus", e a récita constituiria uma alegoria para a "multiplicação dos seus filhos fora dela". A designação correspondente em lingua egípcia era Bethanu. (Massey, Churchward & Graham)
O livro do Apocalipse é de origem egípcia e zoroastriana. Aí encontramos alguns nomes de lugares alegóricos tais como "Babilónia" e "Israel" fazendo referência à Biblia hebraica. Massey defende que o texto do Apocalipse, em vez de ter sido escrito pelo apóstolo João no 1º século depois de cristo, foi inspirado numa tradição da alta antiguidade, velha de 4000 anos. (Massey - Le Jésus historique et le Christ mythique). Massey afirma que o Apocalipse se referia à lenda Mithraica de Zaratrusta. A forma comum desse texto foi atribuida por Churchward ao escriba de Horus cujo nome, Ioan, nos foi transmitido como o de João. Horus foi também designado sob o nome de "Anu(p) o Baptista", que deu "Joao Baptista". (Henri Stierlin - La Vérité sur l'Apocalipse)
O próprio nome "Israel", longe de ser uma denominação judaica, é formado pela combinação de três nomes diferentes de divindades: Isis, a deusa da terra venerada em todo o mundo antigo; Ra, o deus-sol egípcio; e El, o deus semita, cuja figura nos foi transmitida sob a forma de Saturno (Walker). El/Saturno era um dos nomes mais antigos para o deus dos antigos Hebreus (daí Emmanu-El, Micha-El, Gabri-El, Samu-El, etc.), e o seu culto transparece no facto dos judeus fazerem ainda hoje do sábado o dia consagrado ao Sabbat. O mesmo facto que faz com que os cristãos venerem o seu deus ao domingo (sun-day = dia do sol em inglês), o que trairía as suas verdadeiras origens. O seu "salvador" era efectivamente o Sol, a "luz do mundo que cada olho pode ver". O sol foi universalmente designado, através da história como salvador da humanidade, por razões evidentes: sem o sol a vida no planeta não podia durar.
A censura Cristã foi historicamente tão longe nos seus actos que levou os cristãos a um quase analfabetismo generalisado no mundo antigo e, asseguraram-se que o segredo dos seus passos ficasse guardado dos olhos das massas. Mas, os eruditos doutras escolas e seitas jamais renunciaram aos seus argumentos na procura da explicação histórica de antigas figuras míticas. Actualmente perdemos um grande número de testemunhos desses eruditos dissidentes, porque os cristãos destruiram quase todos os traços dos seus trabalhos. Ainda ssim, preservaram algumas relações dos seus múltiplos conflitos com os detractores, na tentativa de refutação.
Por exemplo, um dos primeiros pais da Igreja, Tertuliano (160-220 d.C), ex-pagão e bispo de Cartago, admitia ironicamente a verdade das origens do mito do Cristo e de todas as outras divindades divinizadas com a afirmação (na refutação que tentava fazer a criticas das quais era alvo): "Vós dizeis que nós adoramos o sol; vós fazeis o mesmo." (Wheless) Mais tarde renunciaria ao cristianismo.
Alguns conjecturam que o apóstolo Paulo também é uma figura mítica (Graham - Désillusions et mythes de la Bible; Raymond Bernard - Apollonius le Nazaréen) Robert Ambelain, em 'La vie secrète de Saint Paul', revela que foi este principe herodiano de origem Idumea, Saul, que "criou" o Cristo, um princípio místico inspirado numa figura mítica. O verdadeiro Jesus não era mais do que um galileu rebelde, um chefe de bando em revolta contra a dominação romana e crucificado como um pretenso rei. Que este descendente do rei David se faça chamar de "Senhor" em Israel é perfeitamente normal! Que ele tenha tido zelotas armados e sicários (o Iscariota) com ele; que a multidão de Judeus o aclamou como "rei dos Judeus" e que ele proclamou a vinda de um reino como iminente, tudo isso também está nos evangelhos. Mas ele teve que se resolver por um reino espiritual e, tal como Osiris, reinar no Além. A lei romana reinava sobre a Terra naquele momento. (R. Ambelain - Jésus ou le mortel secret des templiers)
A razão pela qual todos estes mitos se assemelham, colocando em cena um deus humanizado, que foi morto e ressuscitado, que fez milagres e teve 12 discípulos, pode querer dizer que essas récitas foram baseadas no movimento aparente do sol nos céus, em conformidade com um esquema astro-teológico que pode ser encontrado em todas as culturas, porque em todo o lado se pode observar o sol e as posições consignadas nos 12 signos do zodíaco. Dito de outra maneira, Jesus Cristo e todas as outras figuras míticas, que apresentam as mesmas características, não seriam mais que personificações do sol, e o esquema dos Evangelhos a simples repetição de uma fórmula mitológica referindo os movimentos aparente do sol nos céus. (John Maxwell - Votre Église ne veut pas que vous lisiez; Carpenter - Les fois payennes et chrétiennes; Taylor - Diegesis).
Por exemplo, muitos dos deuses humanizados e crucificados são tradicionalmente festejados a 25 de Dezembro. Isso seria pelo facto de os antigos terem reconhecido que, numa perspectiva geocentrica, o sol parecia deslocar-se anualmente em direcção ao sul até o 21º ou 22º dia de dezembro, ponto do solstício de inverno, cessaria o seu movimento aparente durante 3 dias, e pareceria retomar o seu movimento em direcção ao norte. Em relação a este movimento aparente os antigos declaravam que o "sol de Deus" "tinha morrido" durante três dias e "renascido" na data 25 de Dezembro. Os antigos tinham-se dado bem conta da necessidade do sol e da sua luz para reviver cada dia da sua vida, e ficariam transtornados de inquietação se o sol continuasse a deslocar-se sempre para sul, se não parasse e não revertesse a sua direcção no seu movimento aparente. Assim, diferentes culturas teriam celebrado o "sol de Deus" no dia 25 de dezembro.
O Cristo dos Evangelhos não é em caso nenhum uma figura histórica ou um modelo supremo da humanidade, que sofre, tenta e fracassa em salvar o mundo com a sua morte há 2000 anos. É um mito, estabelecido sobre os fundamentos de outros mitos e lendas relacionadas com divindades pagãs humanizadas, elas mesmas personificações do mito omnipresente do deus-sol.
Além disso, à sua chegada a Corinto, Paulo não teria mais que fazer do que substituir um deus-sol, Apollon, pelo deus-luz, Jesus-Cristo. Depois foi Artemis que cedeu o seu lugar à mãe do novo deus, tornando-se 'rainha do céu'.
Zeus é ainda semelhante a Dyaus, que se tornou Deos, Deus, Dios ou Dieu. Zeus Pateras, tal como Dyaus Pitar, significa "Deus Pai". Em nenhum momento se trata aqui de um personagem histórico. Dyaus Pitar tornou-se Jupiter, na mitologia romana, e também não é representativo de nenhuma figura humana histórica. Na mitologia egípcia, Ptah, pai da humanidade é ao mesmo tempo o "deus-princípio" ou força invisível, ao qual o sol está ligado como mandatário visive, que traz a vida eterna à terra; por consequência, o "filho de Deus" seria na verdade o "sol de Deus".
Com efeito, de acordo com Hotema, o mesmo acontece ao nome do Cristo, que proviria do termo "Kris" (como no nome de Krishna), que é uma outra designação so sol. (Massey - Le Livre égyptien des morts, pp 1-2.)
Além disso, dado que Horus era chamado o "KRST", muitos séculos antes da designação judaico-cristã correspondente, podemos inferir sem a menor dúvida que o mito de Jesus Cristo constituia uma simples repetição do mito de Horus.
Segundo o reverendo Taylor, o título de Cristo sob a forma Hebraica, o Ungido, era propriedade de todos os reis de Israel, e dessa maneira "geralmente usado por todos os impostores, prestidigitadores, e todos quantos pretensamente se faziam passar por comunicadores sobrenaturais. Hotema faz questão de precisar que o nome "Jesus Cristo" não tinha sido oficialmente adoptado pela Igreja, sob essa forma, antes do Concilio de Niceia, em 325 d.C. (Massey - L'Introduction au Livre égyptien des morts). E que o aspecto barbudo e de cabelo comprido do deus Serapis foi usado para determinar a figura do Cristo.
Nos factos relatados, até os nomes de locais e denominações de personagens do Novo Testamento podem ser comparadas como transposições hebraicas feitas a partir de textos egípcios. Por exemplo, na história de Lazaro, ao personagem pretensamente ressuscitado de entre os mortos por Jesus, os primeiros cristãos, nem se deram ao trabalho de mudar o nome, El-Azar-us, correspondente à designação egípcia do personagem retirado à morte por Horus.
O conto egípcio era provavelemte anterior em mais de 1000 anos à versão judaica. (Lloyd Graham - Désillusions et mythes de la Bible, p.338). Este conto egípcio constitui uma alegoria ao curso do sol através da constelação Sirius, trazendo-lhe a luz da vida. (Massey - Christianisme gnostique et historique)
- Não é uma história verdadeira. O principal inimigo de Horus - na origem, a outra cara ou o aspecto "sombrio" de Horus - era Seth ou Sat, de onde vem Satan. (Walker, Massey, Churchward)
- Horus luta contra Set da mesma maneira que Jesus contra Satan, passando 40 dias no deserto, entre outras similitudes (ibid, p.398)
- Era em razão disto que o mito figuraria a victória da luz sobre as trevas, ou melhor, o retorno do sol libertando do terror da noite.
O nome Jerusalem significa "Local de Paz" (um voto piedoso), e o nome da cidade de Israel foi-lhe atribuido posteriormente aquele da cidade santa da paz (Salem) da Génese e dos textos sagrados egípcios, que existiam bem antes da Biblia. Da mesma maneira, Bethânia, cidade onde teria tido lugar a multiplicação dos pães nos evangelhos, significa "Quarto de Deus", e a récita constituiria uma alegoria para a "multiplicação dos seus filhos fora dela". A designação correspondente em lingua egípcia era Bethanu. (Massey, Churchward & Graham)
O livro do Apocalipse é de origem egípcia e zoroastriana. Aí encontramos alguns nomes de lugares alegóricos tais como "Babilónia" e "Israel" fazendo referência à Biblia hebraica. Massey defende que o texto do Apocalipse, em vez de ter sido escrito pelo apóstolo João no 1º século depois de cristo, foi inspirado numa tradição da alta antiguidade, velha de 4000 anos. (Massey - Le Jésus historique et le Christ mythique). Massey afirma que o Apocalipse se referia à lenda Mithraica de Zaratrusta. A forma comum desse texto foi atribuida por Churchward ao escriba de Horus cujo nome, Ioan, nos foi transmitido como o de João. Horus foi também designado sob o nome de "Anu(p) o Baptista", que deu "Joao Baptista". (Henri Stierlin - La Vérité sur l'Apocalipse)
O próprio nome "Israel", longe de ser uma denominação judaica, é formado pela combinação de três nomes diferentes de divindades: Isis, a deusa da terra venerada em todo o mundo antigo; Ra, o deus-sol egípcio; e El, o deus semita, cuja figura nos foi transmitida sob a forma de Saturno (Walker). El/Saturno era um dos nomes mais antigos para o deus dos antigos Hebreus (daí Emmanu-El, Micha-El, Gabri-El, Samu-El, etc.), e o seu culto transparece no facto dos judeus fazerem ainda hoje do sábado o dia consagrado ao Sabbat. O mesmo facto que faz com que os cristãos venerem o seu deus ao domingo (sun-day = dia do sol em inglês), o que trairía as suas verdadeiras origens. O seu "salvador" era efectivamente o Sol, a "luz do mundo que cada olho pode ver". O sol foi universalmente designado, através da história como salvador da humanidade, por razões evidentes: sem o sol a vida no planeta não podia durar.
A censura Cristã foi historicamente tão longe nos seus actos que levou os cristãos a um quase analfabetismo generalisado no mundo antigo e, asseguraram-se que o segredo dos seus passos ficasse guardado dos olhos das massas. Mas, os eruditos doutras escolas e seitas jamais renunciaram aos seus argumentos na procura da explicação histórica de antigas figuras míticas. Actualmente perdemos um grande número de testemunhos desses eruditos dissidentes, porque os cristãos destruiram quase todos os traços dos seus trabalhos. Ainda ssim, preservaram algumas relações dos seus múltiplos conflitos com os detractores, na tentativa de refutação.
Por exemplo, um dos primeiros pais da Igreja, Tertuliano (160-220 d.C), ex-pagão e bispo de Cartago, admitia ironicamente a verdade das origens do mito do Cristo e de todas as outras divindades divinizadas com a afirmação (na refutação que tentava fazer a criticas das quais era alvo): "Vós dizeis que nós adoramos o sol; vós fazeis o mesmo." (Wheless) Mais tarde renunciaria ao cristianismo.
Alguns conjecturam que o apóstolo Paulo também é uma figura mítica (Graham - Désillusions et mythes de la Bible; Raymond Bernard - Apollonius le Nazaréen) Robert Ambelain, em 'La vie secrète de Saint Paul', revela que foi este principe herodiano de origem Idumea, Saul, que "criou" o Cristo, um princípio místico inspirado numa figura mítica. O verdadeiro Jesus não era mais do que um galileu rebelde, um chefe de bando em revolta contra a dominação romana e crucificado como um pretenso rei. Que este descendente do rei David se faça chamar de "Senhor" em Israel é perfeitamente normal! Que ele tenha tido zelotas armados e sicários (o Iscariota) com ele; que a multidão de Judeus o aclamou como "rei dos Judeus" e que ele proclamou a vinda de um reino como iminente, tudo isso também está nos evangelhos. Mas ele teve que se resolver por um reino espiritual e, tal como Osiris, reinar no Além. A lei romana reinava sobre a Terra naquele momento. (R. Ambelain - Jésus ou le mortel secret des templiers)
A razão pela qual todos estes mitos se assemelham, colocando em cena um deus humanizado, que foi morto e ressuscitado, que fez milagres e teve 12 discípulos, pode querer dizer que essas récitas foram baseadas no movimento aparente do sol nos céus, em conformidade com um esquema astro-teológico que pode ser encontrado em todas as culturas, porque em todo o lado se pode observar o sol e as posições consignadas nos 12 signos do zodíaco. Dito de outra maneira, Jesus Cristo e todas as outras figuras míticas, que apresentam as mesmas características, não seriam mais que personificações do sol, e o esquema dos Evangelhos a simples repetição de uma fórmula mitológica referindo os movimentos aparente do sol nos céus. (John Maxwell - Votre Église ne veut pas que vous lisiez; Carpenter - Les fois payennes et chrétiennes; Taylor - Diegesis).
Por exemplo, muitos dos deuses humanizados e crucificados são tradicionalmente festejados a 25 de Dezembro. Isso seria pelo facto de os antigos terem reconhecido que, numa perspectiva geocentrica, o sol parecia deslocar-se anualmente em direcção ao sul até o 21º ou 22º dia de dezembro, ponto do solstício de inverno, cessaria o seu movimento aparente durante 3 dias, e pareceria retomar o seu movimento em direcção ao norte. Em relação a este movimento aparente os antigos declaravam que o "sol de Deus" "tinha morrido" durante três dias e "renascido" na data 25 de Dezembro. Os antigos tinham-se dado bem conta da necessidade do sol e da sua luz para reviver cada dia da sua vida, e ficariam transtornados de inquietação se o sol continuasse a deslocar-se sempre para sul, se não parasse e não revertesse a sua direcção no seu movimento aparente. Assim, diferentes culturas teriam celebrado o "sol de Deus" no dia 25 de dezembro.
O Cristo dos Evangelhos não é em caso nenhum uma figura histórica ou um modelo supremo da humanidade, que sofre, tenta e fracassa em salvar o mundo com a sua morte há 2000 anos. É um mito, estabelecido sobre os fundamentos de outros mitos e lendas relacionadas com divindades pagãs humanizadas, elas mesmas personificações do mito omnipresente do deus-sol.
Além disso, à sua chegada a Corinto, Paulo não teria mais que fazer do que substituir um deus-sol, Apollon, pelo deus-luz, Jesus-Cristo. Depois foi Artemis que cedeu o seu lugar à mãe do novo deus, tornando-se 'rainha do céu'.