É claro que todos nós já sabíamos que estavam a ser feitas experiências sobre «clonagem» humana. Não era apenas a pobre da ovelha!
Eu não sou um detractor do estudo do genoma humano, nem muito menos estou contra o estudo para salvar algumas doenças que precisam dessa informação.
Mas «clonar» humanos tem que ser substancialmente reflectido. Mas não sou contra.
O que me preocupa é COMO, ONDE e intrinsecamente o PORQUÊ.
Eu até gostaria que eles descobrissem algo, onde eu viveria até aos 500 anos, «confortably numb» sem grandes preocupações. O problema seria pagarem-nos a todos a «Reforma» sem termos filhos -- como acontece actualmente na Europa.
Lá teremos que ir buscar aos Chineses o nosso pagamento de reforma e importá-los para cá. Ou aos Indianos. Eles já se constituem como metade da população do Planeta.
A visão de conforto e de repartimento Ocidental tornou-se admiravelmente egoística. A Europa produz por casal «um filho», dois já é uma boa produção. O sistema de apoio social aos casais -- como existiu em França anos atrás -- quem tivesse 5 filhos nem necessitava de trabalhar. Isso é apenas História. Em Portugal foi sempre Mitologia.
O que se constitui como uma REFORMA da população mundial se chegarmos a «clonar» seres humanos?
Ou fazemos o que estamos imediatamente fazendo, libertar vastas áreas da África a morrerem sem condições sob a SIDA e outras doenças improváveis -- sob a sustentação religiosa do Vaticano e da comarca dos Mações -- ou tornar sustentável o planeta. O que não é rigorosamente entendível nem com um rigoroso esforço intelectual.
Portanto, a «clonagem» -- entendível objectivamente e sem propósitos medicinais, estrictamente controlados -- só me dá ideia da filosofia Hitleriana de «Eugenía». A construção da «Raça Perfeita». É algo aterrador.
Pensem nisso.