A Paz da Noite
Fogem-me do papel as palavras
Voam as intenções mudas
Navego para o recanto
Onde a paz é notívaga
Pouso-me suspensa
No sonho de penumbra
Entre seres inanimados
E olhares alados sorrio
Deslizo suave entre os abraços
Das mãos que me percebem inteira
E adormeço na intimidade dos gestos
Que acalentam o corpo da alma
Nas noites que deveriam
Ser para dormir e não são
Clivania Teixeira
minha querida amiga (Brasil)