Hoje assisti a uma conversa curiosíssima num restaurante da Baixa de Sines entre dois jovens. Eu não queria ouvir a conversa, não me era destinada, passava-se numa mesa ao lado.
Mas o tom de voz protocolar da casa é não falar muito alto, exceptuando a gargalhada!
Curiosamente o rapaz parecia fazer uma declaração de amor à rapariga - coisa rara nos dias que correm. Ela estava entediadíssima e ele mais ou menos desesperado e assustado.
Eram duas criaturas lindíssimas de aspecto.
Ele falou, e falou, e falou. Mais ou menos pudemos todos ouvir que estava apaixonado e que procurava da outra parte uma resposta.
Ela levantou-se e disse-lhe para todos ouvirmos: "Estou farto de lamechices! Se quiseres passar à noite não me venhas com essas conversas." - e saiu.
O rapaz ficou com o olhar nublado, sozinho na mesa, pediu um whisky, e fitou o chão.
Mas o tom de voz protocolar da casa é não falar muito alto, exceptuando a gargalhada!
Curiosamente o rapaz parecia fazer uma declaração de amor à rapariga - coisa rara nos dias que correm. Ela estava entediadíssima e ele mais ou menos desesperado e assustado.
Eram duas criaturas lindíssimas de aspecto.
Ele falou, e falou, e falou. Mais ou menos pudemos todos ouvir que estava apaixonado e que procurava da outra parte uma resposta.
Ela levantou-se e disse-lhe para todos ouvirmos: "Estou farto de lamechices! Se quiseres passar à noite não me venhas com essas conversas." - e saiu.
O rapaz ficou com o olhar nublado, sozinho na mesa, pediu um whisky, e fitou o chão.