Adiante... Porque o meu tema não é a Sinistra Ministra.
Actualmente as «adicções» chamam-se de «dependências», o que é chique!
«Olha, eu estou dependente de ti!.... toma... leva porrada... ou então... dá-me um cigarro!»
Ser dependente é interessante nos tempos que correm.
Foi tanto o protecionismo com que guardámos àqueles que se entregaram, de alguma forma, a fenómenos adictivos - como a droga ou o alcool - que os socorremos e salvámos em último recurso. E agora eles abusam de nós! É uma forma de Governo pela negativa. Chama-se «psicologia inversa».
Mas o objecto do meu texto não é esse. São as « dependências».
Nós somos dependentesde quase tudo.
Quando não é do alcool, é do tabaco, ou de drogas subsidiárias. Quando interrompemos esse ciclo somos dependentes de relações emocionais. Ou então de coisas fantásticas como ficar apaixonados pelo carro e dormir dentro dele! Para não falar dos 90 canais da TV onde temos inúmeros orgasmos vendo séries que fazem a concentração da imbecilidade.... mas que nos evitam do suicidio.
Porque as adicções são isso mesmo: a tentativa de entendermos que a morte não é inevitável.
Coisa vastamente impossível.
O comportamento humano - no seu melhor - leva-nos inclusivé a comportamentos interpessoais muitissimo adictivos. Na dependência de pseudos sentimentos que se criam e que são exigidos de volta - mesmo quando não existem! Edgar Alan Poe estudou o tema e escreveu alguns contos sobre o assunto assustadores!
Seria bom partirmos do princípio que as adicções são naturais ao ser humano para a sua completa formulação psicológica - porque sem ela não tem objecto.
Depois a compreensão que as dependências são próprias da vida. Darwin se fosse vivo explicaria isso. Foi pelas dependências que conseguimos cultivar o cérebro e sobrevivermos.
Actualmente as «adicções» chamam-se de «dependências», o que é chique!
«Olha, eu estou dependente de ti!.... toma... leva porrada... ou então... dá-me um cigarro!»
Ser dependente é interessante nos tempos que correm.
Foi tanto o protecionismo com que guardámos àqueles que se entregaram, de alguma forma, a fenómenos adictivos - como a droga ou o alcool - que os socorremos e salvámos em último recurso. E agora eles abusam de nós! É uma forma de Governo pela negativa. Chama-se «psicologia inversa».
Mas o objecto do meu texto não é esse. São as « dependências».
Nós somos dependentesde quase tudo.
Quando não é do alcool, é do tabaco, ou de drogas subsidiárias. Quando interrompemos esse ciclo somos dependentes de relações emocionais. Ou então de coisas fantásticas como ficar apaixonados pelo carro e dormir dentro dele! Para não falar dos 90 canais da TV onde temos inúmeros orgasmos vendo séries que fazem a concentração da imbecilidade.... mas que nos evitam do suicidio.
Porque as adicções são isso mesmo: a tentativa de entendermos que a morte não é inevitável.
Coisa vastamente impossível.
O comportamento humano - no seu melhor - leva-nos inclusivé a comportamentos interpessoais muitissimo adictivos. Na dependência de pseudos sentimentos que se criam e que são exigidos de volta - mesmo quando não existem! Edgar Alan Poe estudou o tema e escreveu alguns contos sobre o assunto assustadores!
Seria bom partirmos do princípio que as adicções são naturais ao ser humano para a sua completa formulação psicológica - porque sem ela não tem objecto.
Depois a compreensão que as dependências são próprias da vida. Darwin se fosse vivo explicaria isso. Foi pelas dependências que conseguimos cultivar o cérebro e sobrevivermos.