É uma espécie de personagem mítica. Flautista e líder dos Jethro Tull - considerado o «melhor flautista do mundo» nos anos 70, tem uma voz deliciosa, de uma suavidade que nos surpreende, e que não condiz com a imagem quase bárbara que apresenta em palco. Costuma tocar a flauta com apenas um pé no chão e o outro numa posição Yogui, que se chama o «4».
Tocou com inúmeros grandes músicos fazendo apenas solos vocais, como Vangelis Papathanassiu. Em «Earth and Hell» é sublime. Aliás, quando a sua voz entra normalmente a música escapa-se-nos. Ele enche a tela musical por completo. É um formidável artista. É Escocês e basta!
Compositor, guitarrista, flautista formou os Blades em 1963. Disse um dia que deixou de tocar guitarra eléctrica porque nunca seria tão bom como o Eric Clapton, e entregou-se à flauta. E aí foi inigualável.
É um dos animais de palco mais inesperado porque improvisa continuamente e a Banda tem que seguir o seu percurso. É raro de facto. Mas todos nós já nos habituámos à sua criatividade. É um prazer vê-lo em palco, seja ao vivo ou na TV ou DVD.
Olha, deixo um conselho ao meu amigo Carlos Seixas, Produtor das «Músicas do Mundo» em Sines. Seria uma magnífica oportunidade de o vermos no Castelo, mesmo que tivessemos que 'cortar' algumas outras Bandas internacionais.