domingo, 8 de março de 2009

Haeresis

Estive falando com a minha amiga brasileira Cli sobre o fenómeno da excomunhão decretada por um Bispo qualquer do Brasil à mãe de uma criança de nove anos que tinha sido abusada pelo padastro, e aos médicos que lhe fizeram o aborto, por correr risco de vida! Contudo, o padastro violador não foi excomungado!
Este Papa «nazi» é de facto fantástico! Ele já estava em funções na Congregação para a Doutrina da Fé (O Tribunal da Inquisição, apelidado agora de outra maneira), que retira das Universidades Católicas de todo o mundo os livros que podem ser ou não ser lidos, quando se deu o assassínio de João Paulo I.
A história é curiosíssima.
David Yallop, o historiador e escritor, foi chamado ao Vaticano para investigar a história. A investigação arrastou-se por 3 longos anos, no decurso dos quais Yallop viria a descobrir uma secretíssima e extensa rede corrupção que envolvia os Prelados mais eminentes do Vaticano com a Mafia.
Foi imediatamente mandado interromper a investigação. As actividades financeiras criminosas e ligações à Mafia eram absolutamente inacreditáveis: chantagem, suborno, etc., etc.
Mas Yallop mesmo despedido... continuou a investigação e editou o livro. Nunca foi processado pelo Vaticano!
João Paulo I tinha ordenado que se procedesse a uma investigação sobre o Banco do Vaticano e, mais especificamente, sobre os métodos usados pelo seu Presidente, o Bispo Paul Marcinkus. Preparava-se para introduzir aparatosas modificações no staff do Vaticano e, no seu último dia de vida, apresentou ao Cardeal Jean Villot uma lista de personalidades a substituir - lista onde o próprio Cardeal estava incluído). A famosa Loja P2 - Maçonaria no seu melhor!
Como é que esta canalha ainda tem alguma moral para vir aborrecer as pessoas com estas medidas presecutórias quando a vida de uma criança violada está em perigo e os médicos fazem o seu melhor para salvá-la.
Mostrem o "sanctuário" em Roma onde escondem os padres pedófilos fugidos à justiça e acolhidos em anonimato em Roma para todos eles serem excomungados... depois de lhes cortarmos os testículos e irem para o coro de «castrati» no Coro Gregoriano do Vaticano.